Após o sucesso estrondoso de “Godzilla Minus One” (2023) nos cinemas, filme que faturou mais de US$100 milhões em bilheteria e garantiu o Oscar de Melhores Efeitos Visuais, a Toho, produtora japonesa responsável pelo longa, pretende investir pesado na franquia do Rei dos Monstros.

De acordo com um relatório divulgado pela agência de notícias Bloomberg, a empresa tem planos de injetar US$1 bilhão em produções que envolvam o kaiju. Os projetos vindouros incluem a continuação de “Minus One" e a expansão em outras plataformas, como o desenvolvimento de animações e jogos para celular. Outra fração do orçamento deverá ser dedicada ao lançamento de videogames, atrações e diversos produtos licenciados.

Os relatórios financeiros recentes da Toho provam que a produtora tem motivos de sobra para investir no Godzilla: a empresa a arrecadou mais de dois bilhões de dólares até o ano de 2024, e espera aumentar suas vendas em 10% a 30% até 2032, ano que marca o centésimo aniversário da empresa.

Em novembro de 2024, a produção de um novo filme do Godzilla foi anunciada pelas redes oficiais do personagem. No Instagram, administrado pela produtora japonesa, um vídeo mostrou Takashi Yamazaki, diretor de "Godzilla Minus One" (2023), confirmando seu envolvimento no longa inédito: "Oi, pessoal, tenho notícias incríveis. Eu vou dirigir um novo filme do Godzilla. Por favor, fiquem ligados", declarou o cineasta.

O lançamento de "Godzilla Minus One" marcou o início das celebrações do 70º aniversário do icônico monstro, após anos de hiato das produções japonesas que trazem o kaiju como protagonista. A aventura, continuação de "Godzilla Shin" (2016), iniciou o retorno da marca Godzilla à Toho, que lançou o primeiro filme do personagem em 1954, considerado um sucesso e um ícone do gênero no país.

Em "Minus One", o diretor Takashi Yamazaki manteve o tom mais sombrio de seu predecessor, e trouxe efeitos especiais que impressionaram o público e ajudaram a produção a fazer história no Oscar deste ano. Compondo o universo cinematográfico do kaiju, o filme foi o primeiro da franquia a levar a estatueta do Oscar de Melhores Efeitos Visuais, com um orçamento modesto de US$ 15 milhões.