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A Borboleta Sem Asas

A BORBOLETA SEM ASAS Texto que já teve até adaptações para a TV, ganha montagem com as diretoras Paula Flaibann e Bebel Ribeiro. O mote da peça é a deficiência como eficiência e singularidade. Babi, a borboleta que nasceu sem asas, decide ir até o lago com as outras borboletas, mas elas a destratam por causa de sua deficiência. Ao escolher um caminho pela terra, ela conhece outros insetos que a ajudam em sua trajetória - a abelha Abel, o caramujo Magnólio e o vagalume Lamparino. A nova versão aposta na proximidade com as crianças da nova geração. Para isso, algumas adaptações foram feitas, como músicas que flertam com o pop e a principal ocupação das borboletas que hostilizam Babi – se na versão original elas eram modelos, agora elas são digital influencers. “É uma versão da Borboleta para os anos 2020”, diz Marcos Okura, que acompanhou o processo de criação da peça como supervisor artístico. Pop, rock, tango, disco e axé integram a trilha sonora. Os figurinos de Juliana Sanches fogem do óbvio na representação dos insetos. O cenário é simples e objetivo. Escadas, guarda-chuvas estilizados como flores e puffs em forma de cogumelos enfeitam o jardim que ambienta a história. A peça, que ganhou versão atualizada em 2019, foi criada em 1996 a partir de um desejo de César Cavelagna e Marcos Okura de discutir o assunto da deficiência com os pequenos. O sucesso da abordagem foi tamanho que a peça ganhou duas montagens profissionais para o palco, uma delas da extinta Cia de Teatro Rock, de Ferraz, Okura, Fezu Duarte e Fábio Ock; uma montagem criada por estudantes ao fim de uma oficina de teatro e uma adaptação audiovisual para o programa Teatro Rá-Tim-Bum, da TV Cultura. Duração: 65 minutos. Classificação indicativa: Livre (recomendado a partir de 4 anos).

Data(s)

EM CARTAZ

Hora(s)

QUI., 16H

Tipo de atração:

Teatros

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